CARTA DE INTENÇÕES MGI C - 2020


                                                                                Secretaria Municipal de Educação
                                                                                   Diretoria Regional de Educação do Ipiranga
                                                                           Rua Joaquim Gonçalves Andrade, 66 – Parque Fongaro.
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CARTA DE INTENÇÕES          2020

TURMA: MINI GRUPO I C
                                                  Professoras: Adelaide e Lindalva
Famílias,
Logo que começamos a nos conhecer, registramos com muito carinho a nossa carta de intenções para o trabalho no ano letivo de 2020 para o nosso agrupamento. Hoje temos a oportunidade de revisitá-la e reescrevê-la. O inédito e inesperado fazem parte das nossas vidas e nelas estão pautadas nossas ações. Estamos vivendo um tempo de pandemia. Esta epidemia mundial que chegou sem receitas de como enfrentá-la e o que nos acalma é a oportunidade de atravessarmos juntos esta fase, pensando nas crianças e nos contextos que vivem além da escola, afinal a comunidade escolar é muito importante para nos fortalecermos no coletivo. A parceria das famílias, registrada anteriormente na nossa carta de intenções, hoje é ainda mais potencializada, pois a melhor forma de efetivar a qualidade da educação pela equidade,  igualdade dos direitos que devemos refletir em nosso papel social, se faz ainda mais oportuno, principalmente no que diz respeito a garantia das interações e brincadeiras que precisam estar presentes no dia a dia considerando nossos bebês e crianças como seres criativos e autores do seu brincar,  que desenvolve a linguagem, o pensamento e descobre o mundo pela investigação e imaginação. Tanta coisa né? Parece complicado, mas a nós cabe o papel da escola em entender e oportunizar boas vivências para as crianças desenvolverem estas habilidades. Às famílias, cabe receber com carinho as nossas sugestões e a partir delas experimentar momentos preciosos de interação e brincadeiras no ambiente familiar, sendo livres pra imaginar e criar, de forma divertida, entregando-se a estas vivências com leveza. Sabendo que não é fácil este período, o registro do que estão vivendo e os desafios de como família e crianças estão lidando, como se sentem, como se organizam e como estão se reinventando, por meio dos comentários e registros nos canais que teremos de comunicação, será um importante elo na formação da nossa rede de apoio.                             Este é também um tempo de pensarmos a solidariedade que vai além do termo “ajudar” e juntos esperamos encontrar possíveis caminhos de nos mobilizarmos com o grupo de pais a agir com nossas habilidades frente as desigualdades, além das que já existem até as que podem estar por vir. Assim na medida do possível, nos nossos contatos via Classroom, redes sociais e outras formas possíveis, sem perder de vista o isolamento social do momento, podemos vislumbrar ações que vão além, para o período também inédito pós pandemia, inspirados nos Objetivos de Desenvolvimentos Sustentáveis posto no nosso currículo. Assim pensamos em propor ações que envolve a parceria do entorno, vizinhos do CEI, e outros possíveis contatos, como associações de bairro do contato dos pais, no que diz respeito aos ODS que tratam de sustentabilidade, equidade, erradicação da pobreza, saúde e bem estar, trabalho, inovação e infraestrutura, e cidade sustentável, ações já pensadas para planejarmos juntos, professoras e pais.  Isso só é possível com o engajamento e a aceitação deste convite pelas famílias e comunidade escolar.                  Com relação ao contato afetivo com as crianças e estreitamento dos vínculos, além da acolhida necessária e a compreensão das famílias a este novo período das crianças se readaptarem ao ambiente escolar, temos em vista que os sentimentos despertos no período de isolamento, o período pós pandemia, nos exige empatia principalmente no que diz respeito as emoções expressas pelas crianças num olhar atento e escuta para ações conjuntas. Assim para que esta fase se dê de maneira tranquila, ações pedagógicas voltadas às rodas de música, conversa, escuta, tende a colaborar nas nossas reconexões ao ambiente do CEI, além de brincadeiras que despertem para a sensação do reconhecimento e a partir dele propor novos desafios pelo conhecido e pela estranheza, pelo desconhecido e a partir destas sensações, brincando, os pequenos vão tendo a oportunidade de reagir diante do que nos é inédito. O despertar desta capacidade é essencial para atravessarmos períodos como este e para que o sentimento de que podemos transformá-lo em algo belo que nos tragam sentimentos bons de superação. Assim sugerimos coletivamente traduzir isso numa ação prática de construir junto aos pais na parede do lado externo da sala, ampliando para o parque de fundo a este espaço, um cantinho com materiais de larga escala, juntamente com plantas aromáticas, flores e outros elementos da natureza viva. E nascendo este nosso canto, poderemos exercer autoria de crianças e famílias podendo identificá-lo como nosso ateliê de descobertas, uma extensão da nossa sala neste momento pós isolamento que tanto queremos ter o lado de fora, tornando este espaço um  lugarzinho de ser, de ouvir os pássaros que nossas flores chamarão,  um lugar de visitar a imaginação, as cores, cheiros, sabores. No aconchego da nossa rede, um lugar de ser criança, brincar, descansar, lugar de sorrir e florir. Vem com a gente?
Professoras Lindalva e Adelaide
      
     

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